SCP
 2.28.2007

Entrevista a Paulo Bento


“Mostrar de que massa esta equipa é feita”


O técnico assume favoritismo contra a Académica, acreditando no triunfo e respectivo apuramento para as meias-finais da prova
RAFAEL TOUCEDO

O jogo desta noite com a Académica, para os quartos-de-final da Taça de Portugal, é encarado por Paulo Bento como uma oportunidade de ouro para a equipa se redimir da exibição – sobretudo na primeira parte – realizada contra o Aves. O adversário é difícil, comenta o técnico, que espera que o favoritismo leonino prevaleça, graças à paciência, persistência e domínio de jogo – sem displicência…

Como espera que a Académica se apresente em Alvalade, sendo um jogo a eliminar?
É uma equipa de qualidade, que pratica bom futebol e que tem cumprido com a sua obrigação na Taça. Teve de ultrapassar equipas como o Vitória de Setúbal e o Leixões. Antes deste jogo com o Boavista, tinham duas vitórias seguidas fora, logo será um adversário complicado. E, com esta competição, podem alcançar outro objectivo. Queremos ficar a 90 minutos da final do Jamor.

Na Liga, o Sporting está a sete pontos do FC Porto e a três do Benfica. A Taça de Portugal passa a ser prioritária?
Não, é um objectivo. Estão traçados dois objectivos, que são ganhar as duas competições nacionais. Estamos com possibilidades de o fazer, embora na Liga esteja mais complicado, mas isso não implica maior responsabilidade na outra competição. A responsabilidade é a mesma, e o objectivo é o mesmo. O facto de não estarem os outros dois grandes poderá passar maior pressão e responsabilidade. Temos de abordar os jogos como temos feito.

A Académica tentará aproveitar a pressão que paira sobre a equipa do Sporting?
Eles jogam bem, apoiado, a circular a bola. São fortes na transição defesa-ataque, pois têm jogadores de qualidade e com velocidade. Compete-nos assumir o comando do jogo, tentando não passar por algumas situações, como não conseguir contrariar o contra-ataque do adversário. Pelo valor das duas equipas e pelo factor casa, somos favoritos.

Este é o seu momento mais delicado como treinador do Sporting?
Não, há momentos complicados – é nos momentos difíceis que se vê de que massa somos feitos. Vamos demonstrar de que massa somos feitos. Contamos regressar ao que fomos durante este trajecto. Somos uma equipa difícil de bater, mas que sente ainda alguma dificuldade para ganhar com regularidade. Queremos ser uma equipa competitiva, disponível, séria e consistente. Isso, podemos ser. A qualidade pode não sair, embora tentemos em todos os jogos. O resto, temos obrigação de fazer.

Qual vai ser a atitude do Sporting contra a Académica? Resolver cedo ou jogar com atitude positiva?
Vamos ser pacientes, persistentes, dominar e ter o jogo sempre controlado. Isso não implica ser displicente.


in o Jogo online

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