SCP
 1.27.2008

Vitória do nosso Sporting!!!

O Sporting venceu este domingo o F.C. Porto por 2-0 e se os leões continuam com o primeiro lugar ainda muito longe, pois 11 pontos de distância deixam ainda uma reentrada na luta pelo título algo distante, recuperaram pelo menos o orgulho ao impor ao líder a segunda derrota da época (com dois golos marcados, o que apenas uma vez tinha acontecido aos dragões na Amadora) e chegando ao terceiro lugar.


Paulo Bento decidiu «inovar» no Sporting com Simon Vukcevic a fazer dupla com Liedson. Jesualdo Ferreira foi mais conservador e não prescindiu de Lisandro no meio entrando Cech para o flanco «órfão» de Tarik. Apostas feitas, jogue-se o clássico.
O Dragão começou em força. E logo aí se mostrou um dos factores-chave do jogo: os falhanços de Lucho González. O argentino começou a ter oportunidades para marcar ainda se jogava o primeiro minuto. Não o conseguiu.
Não jogou mal, pelo contrário. Com excepção para a finalização, Lucho esteve no alto nível que faz dele um jogador de excepção, na organização da equipa e com passes magistrais.
Mas a mão cheia de golos que falhou o argentino foram uma das razões da derrota do Porto. A vitória do Sporting também teve as suas explicações: uma foi a fantástica e cínica forma como os leões aproveitaram para ficar a ganhar 2-0 perante um adversário que estava a mandar; a outra, teve a ver com a colaboração de Helton no primeiro golo.
[Não obstante a forma redutora como se sintetiza um jogo destes desta forma, uma coisa é certa: estes três factores são fundamentais para que tudo (o resto) tenha acontecido como aconteceu.]
Retomando então uma visão mais geral, o que se viu em Alvalade esta noite foi um bicampeão nacional com oito pontos de vantagem sobre o segundo lugar a agarrar esse estatuto e a agarrar também no jogo, com oportunidades para deixar em muitos maus lençóis a equipa leonina, que ostenta «apenas» o estatuto de «eterno candidato ao título».
Entre os minutos 12 e 15, porém, a equipa visitante sofreu dois golos e foi a partir de então que se verificou o melhor período da equipa da casa. Mas o Sporting nunca conseguiu dominar verdadeiramente o jogo, segurar a posse de bola; fazer ver ao dragão que a vantagem tinha chegado para ficar.
Os dragões «abanaram», sentiram muito os dois golos e demoraram a recuperar. Mas a maior força do Sporting foi uma garra tremenda em manter as coisas como estavam perante um adversário que jogou melhor a maior parte do tempo, criou o maior número de ocasiões, mas não soube chegar ao que conta.
O Porto mostrou também orgulho de querer sair de Alvalade com outro resultado, pressionou, mas nada entrou na baliza de um muito seguro Rui Patrício esta noite. Empurrados ou não por esta motivação, os leões chegaram finalmente a outro patamar nos último dez minutos.
Ocasiões de golos continuou a haver, para os dois lados, mas finalmente a equipa da casa começou a mostrar que ia mesmo vencer o clássico desta noite. Os visitantes lutaram até ao fim, mas em Alvalade começaram por fim os cerca de 40 mil adeptos a sentirem «seus» os três pontos de vitória tão saborosa.

Veja a classificação aqui

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