"Suspeito" não detido regressou a casa no próprio dia

O alegado agressor, 22 anos, morador na zona de Sacavém, foi identificado pela PSP. O adepto do Benfica tornou-se «suspeito» da «facada» dada em Mário Seara, depois de pedir auxílio e protecção policial nas Portas 6 e 7 do Estádio D. Afonso Henriques. Era perseguido por um «magote» de adeptos do V. Guimarães que pretendiam vingar-se, presumivelmente, da facada desferida em Mário Seara. O relógio batia as 21.15, precisamente a hora do pontapé de saída do encontro.
Adepto esfaqueado no Vitória-Benfica
O suspeito pediu protecção policial e, apesar de ferido, não quis receber tratamento hospitalar. Deslocou-se à esquadra para ser identificado, negou ter sido o autor da facada em Mário Seara e não ficou detido. Poucos minutos depois da meia-noite regressou a Lisboa.
A Direcção Nacional de Policia vai instaurar um auto de notícia e o Ministério Público determinará a altura em que o indivíduo identificado será ouvido. A ocorrência não baixa logo a inquérito e, apesar de não haver detenção formal, o Ministério Público deverá acelerar o processo devido à gravidade do caso.
O V. Guimarães-Benfica gerou ainda situações de violência e danos materiais. Um automóvel foi completamente destruído e vandalizado.
«Lamento futebol com armas»
Emílio Macedo, presidente do V. Guimarães, deslocou-se este domingo ao Centro Hospitalar do Alto Ave e inteirou-se da situação do adepto do V. Guimarães. «Quis saber como se encontrava e o director clínico disse-me que o paciente não oferece cuidados redobrados e está a recuperar com normalidade. Teve de ser operado, porque a facada na zona do toráx teve alguma gravidade, mas agora está estável», explicou ao Maisfutebol.
O dirigente conversou ainda com a mãe e irmã de Mário Seara e excluiu qualquer responsabilidade do V. Guimarães neste acto de violência. «Foi nas imediações do estádio e não temos responsabilidades na área onde tudo sucedeu. Lamento é que pessoas venham ao futebol com armas», acusou.
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