SCP
 1.27.2008

"Suspeito" não detido regressou a casa no próprio dia

O início do V. Guimarães-lampiões gerou cenas de grande violência. Mário Seara, adepto do V. Guimarães, levou uma facada perto do Pavilhão Francisco de Holanda, que fica numa zona contígua ao Estádio D. Afonso Henriques e à Urbanização Nossa Senhora da Conceição, local onde reside.


O alegado agressor, 22 anos, morador na zona de Sacavém, foi identificado pela PSP. O adepto do Benfica tornou-se «suspeito» da «facada» dada em Mário Seara, depois de pedir auxílio e protecção policial nas Portas 6 e 7 do Estádio D. Afonso Henriques. Era perseguido por um «magote» de adeptos do V. Guimarães que pretendiam vingar-se, presumivelmente, da facada desferida em Mário Seara. O relógio batia as 21.15, precisamente a hora do pontapé de saída do encontro.

Adepto esfaqueado no Vitória-Benfica
O suspeito pediu protecção policial e, apesar de ferido, não quis receber tratamento hospitalar. Deslocou-se à esquadra para ser identificado, negou ter sido o autor da facada em Mário Seara e não ficou detido. Poucos minutos depois da meia-noite regressou a Lisboa.
A Direcção Nacional de Policia vai instaurar um auto de notícia e o Ministério Público determinará a altura em que o indivíduo identificado será ouvido. A ocorrência não baixa logo a inquérito e, apesar de não haver detenção formal, o Ministério Público deverá acelerar o processo devido à gravidade do caso.
O V. Guimarães-Benfica gerou ainda situações de violência e danos materiais. Um automóvel foi completamente destruído e vandalizado.

«Lamento futebol com armas»
Emílio Macedo, presidente do V. Guimarães, deslocou-se este domingo ao Centro Hospitalar do Alto Ave e inteirou-se da situação do adepto do V. Guimarães. «Quis saber como se encontrava e o director clínico disse-me que o paciente não oferece cuidados redobrados e está a recuperar com normalidade. Teve de ser operado, porque a facada na zona do toráx teve alguma gravidade, mas agora está estável», explicou ao Maisfutebol.
O dirigente conversou ainda com a mãe e irmã de Mário Seara e excluiu qualquer responsabilidade do V. Guimarães neste acto de violência. «Foi nas imediações do estádio e não temos responsabilidades na área onde tudo sucedeu. Lamento é que pessoas venham ao futebol com armas», acusou.

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