SCP
 5.11.2008

Rumo à Champions!!!

O Sporting carimbou, pelo terceiro ano consecutivo, a qualificação directa para a Liga dos Campeões com uma vitória sobre um Boavista que acusou as notícias do Apito e que se apresentou em Alvalade com poucas intenções de incomodar. Os leões entraram no jogo a perder, mas reagiram bem e deram a volta ao resultado antes do segundo lugar estar realmente ameaçado, ainda antes de surgirem os primeiros golos na Luz em Guimarães.

Um empate chegava para as contas dos leões, mas o Sporting fez questão de complicar a sua missão entrando no jogo a perder, consentindo um golo logo aos quatro minutos, no primeiro lance de ataque do Boavista. Os leões tinham tentado impor um ritmo intenso desde o primeiro apito de Artur Soares Dias, com as suas linhas bem adiantadas e com uma pressão constante sobre a área de Jehle. Num rápido contra-ataque, as panteras aproveitaram bem o muito espaço que o leão deixou nas suas costas, surgindo à entrada da área com uma vantagem de três para dois. Polga foi em perseguição de Mateus que escapava pela direita, mas escorregou e deixou o avançado destacado e com tempo para cruzar para Ivan que atirou de primeira para as redes de Patrício.
Nesta altura ainda não havia golos na Luz, nem em Guimarães, mas o segundo lugar estava sob ameaça. O Sporting reagiu bem, apoiado pelas bem preenchidas bancadas de Alvalade, e com um futebol curto e rendilhado, conseguiu abrir espaços na área axadrezada. Romagnoli deu o primeiro sinal, com um remate colocado e, logo a seguir, Izmailov foi derrubado por Marcelão quando invadia mais uma vez a área. Na transformação do castigo máximo, Romagnoli não perdoou e o Sporting serenou. Os leões, agora com um ritmo mais pausado, continuaram a mandar no jogo, mas cada vez que o Boavista descia à área de Patrício, a defesa tremia que nem varas verdes. Num desses lances, Tonel e Patrício não se entenderam e o central chutou contra Ivan, com a bola a ganhar a altura e quase a encaixar nas redes.
Mas a verdade é que foram muito poucos os lances de ataque do Boavista que raramente conseguia ter bola para o fazer. Era o leão que mandava e o segundo golo coroou o melhor lance da primeira parte: Vukcevic cruzou da esquerda, Izmailov, no coração da área, amorteceu no peito e afastou-se, para o remate imparável de Tiuí. Até ao final da primeira parte, a equipa de Alvalade criou situações suficientes para ir para o descanso com uma vantagem mais confortável, com destaque para uma perdida escandalosa de Vukcevic que não acertou na bola depois de uma boa assistência de Abel.

Domínio absoluto com mais um grande susto pelo meio

O Boavista já tinha perdido Marcelão por lesão, ficou também sem Jorge Ribeiro, m dos melhores na primeira parte, que, incompreensivelmente, já não voltou para a etapa complementar que se jogou quase na íntegra no meio-campo do Boavista. Os leões montaram um verdadeiro cerco à área do Boavista e dali não saíram com Izmailov, João Moutinho, Romagnoli e Vukcevic em plano de destaque ao nível da excelente circulação de bola que os leões demonstraram.
A este grupo juntou-se ainda Miguel Veloso que, com a equipa do Bessa fechada sobre a sua defesa, recebeu muitas assistências para testar o seu remate de meia-distância. Pelo meio, mais um grande susto, em mais uma investida de Mateus pelo flanco direito. Polga voltou a não ter pernas, o cruzamento saiu tenso e Patrício não conseguiu melhor do que afastar para os pés de Mateus que, de forma inacreditável, atirou ao lado.
Paulo Bento não perdeu tempo e abdicou de imediato de Tiuí, que tinha ganho o lugar a Yannick (não recuperou), para lançar Pereirinha para o lado direito do meio-campo, soltando Moutinho para a zona central. O domínio dos leões deixou de ser tão evidente, mas a defesa pareceu mais segura e o resultado não voltou a sofrer alterações. O jogo acabou em festa, com os adeptos de pé a aplaudirem a equipa ao som do hino da Champions.

assim disse Ultra CDX @ 22:44   0 rugidos
relojes web gratis

DC Templates™


Ultra JuveLeo Condeixa