SCP
 9.04.2007

A crise dos 11 metros

O jogo com o Belenenses acentuou um facto que se vinha tornando cada vez mais evidente em Alvalade: a dificuldade na concretização de grandes penalidades. Desde que a 23 de Outubro de 2005 Paulo Bento efectuou o primeiro jogo oficial como técnico do Sporting, em Barcelos, diante do Gil Vicente, os leões só conseguiram concretizar sete das 13 grandes penalidades de que beneficiaram na Liga.

No domingo, Moutinho seguiu as pisadas de Liedson, que havia falhado a última grande penalidade do Sporting, a 14 de Maio, em Coimbra, no triunfo (2-0) sobre a Académica. O marcador oficial desta temporada permitiu a defesa de Marco, trazendo à memória a grande penalidade falhada (Vítor Baía susteve o remate do agora capitão leonino) no desempate com o FC Porto relativo às meias-finais da Taça de Portugal de 2005/06 em jogo disputado no Estádio do Dragão.

A eficácia do clube de Alvalade neste particular deixa muito a desejar quando confrontado com os rivais directos na luta pelo título. No mesmo período, os lampiões, por exemplo, não falharam nenhuma das 13 grandes penalidades de que beneficiou – Simão (hihi) desperdiçou um penálti na derrota com o Gil Vicente na Luz (0-2) um pouco antes de Paulo Bento entrar em Alvalade –, registando, assim, uma eficácia de 100 por cento, enquanto os tripeiros só erraram um dos nove castigos máximos de que dispôs, o equivalente a 89 por cento de concretização.

Números bastante acima dos 53,8 por cento registados pelos leões. O conjunto de Paulo Bento falhou quatro dos últimos sete pontapés dos 11 metros, mas curiosamente venceu todos os jogos em que isso sucedeu. O mesmo não se verificou na recepção ao E. Amadora, que a 9 de Dezembro de 05 infligiu a primeira derrota da “era Paulo Bento” num desafio em que Liedson desperdiçou um penálti aos 90’+2.

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