A crise dos 11 metros
No domingo, Moutinho seguiu as pisadas de Liedson, que havia falhado a última grande penalidade do Sporting, a 14 de Maio, em Coimbra, no triunfo (2-0) sobre a Académica. O marcador oficial desta temporada permitiu a defesa de Marco, trazendo à memória a grande penalidade falhada (Vítor Baía susteve o remate do agora capitão leonino) no desempate com o FC Porto relativo às meias-finais da Taça de Portugal de 2005/06 em jogo disputado no Estádio do Dragão.
A eficácia do clube de Alvalade neste particular deixa muito a desejar quando confrontado com os rivais directos na luta pelo título. No mesmo período, os lampiões, por exemplo, não falharam nenhuma das 13 grandes penalidades de que beneficiou – Simão (hihi) desperdiçou um penálti na derrota com o Gil Vicente na Luz (0-2) um pouco antes de Paulo Bento entrar em Alvalade –, registando, assim, uma eficácia de 100 por cento, enquanto os tripeiros só erraram um dos nove castigos máximos de que dispôs, o equivalente a 89 por cento de concretização.
Números bastante acima dos 53,8 por cento registados pelos leões. O conjunto de Paulo Bento falhou quatro dos últimos sete pontapés dos 11 metros, mas curiosamente venceu todos os jogos em que isso sucedeu. O mesmo não se verificou na recepção ao E. Amadora, que a 9 de Dezembro de 05 infligiu a primeira derrota da “era Paulo Bento” num desafio em que Liedson desperdiçou um penálti aos 90’+2.
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