SCP
 11.17.2007

Apito Dourado- novos casos novos, o mesmo final

Os três suspeitos presentes hoje no Tribunal de Tondela, no âmbito do alegado caso de corrupção que envolve árbitros da Associação de Futebol de Viseu (AFV) e dirigentes do Sporting Clube de Lamego saíram hoje em liberdade, sem terem prestado declarações.
O árbitro Fernando Dias e os dirigentes Rodrigo Guedes e Jerónimo Medeiros chegaram ao tribunal cerca das 9:30 e, cerca de três horas mais tarde, os jornalistas foram informados de tinham sido "restituídos à liberdade", ficando obrigados a prestar termo de identidade e residência, juntando-se ao outro árbitro, José Cunha, ao qual foi imposta a mesma medida de coação.
Silêncio
A PSP de Viseu deteve na quinta-feira dois árbitros de futebol e dois dirigentes que foram surpreendidos em flagrante delito a transaccionar dinheiro, nas proximidades de Tondela e de Castro Daire, após ter recebido uma denúncia da própria AFV.
A agência Lusa apurou junto de fonte ligada ao processo que os três suspeitos não prestaram declarações, tendo usado o seu direito ao silêncio. A funcionária judicial Fátima Figueiredo informou que Fernando Dias foi suspenso das funções de arbitragem de futebol que vinha desempenhando, uma decisão que será comunicada pela AFV e pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Suspensos por 500 eurosRodrigo Guedes e Jerónimo Medeiros foram também suspensos das funções de dirigente do Sporting Clube de Lamego que vinham desempenhando, o que será comunicado ao presidente do clube, à AFV e à FPF.
Os três arguidos ficaram ainda proibidos de "contactarem com qualquer agente desportivo relativamente a assuntos relacionados com desporto e ainda de frequentarem espaços e meios ligados ao futebol, arbitragem, federações desportivas e outros conexos".
As mesmas medidas de coação tinham sido aplicadas pelo tribunal de Tondela ao segundo árbitro envolvido no caso, José Cunha, ouvido na sexta-feira à tarde, durante quatro horas.
A Lusa apurou que cada árbitro estaria a receber "montantes baixos" quando foram detidos pela PSP, que não ultrapassariam os 500 euros em cada um dos casos. As investigações vão prosseguir, agora a cargo da Polícia Judiciária de Coimbra. O facto de ter sido a PSP de Viseu a deter os suspeitos prendeu-se com a necessidade de actuar de imediato, tendo por isso sido contactado o corpo de intervenção daquela polícia, explicaram sexta-feira dirigentes da AFV.

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