Novas contratações no jogo de ontem

Vukcevic

Já deu para aquecer
Ainda parece longe da melhor condição física, jogou apenas 45’, mas o seu pé esquerdo é fogo. Destaque para três cruzamentos calibrados (15’, 35’ e 37’), bem como para uma bomba de fora da área que assustou Sorrentino. Não se tratando de um jogador de explosões, a qualidade técnica do camisola dez ameaça destruir muitas defesas, ou em lances individuais, como aconteceu aos 35’, em que se livrou de dois adversários junto à linha, ou então com assistências que prometem dar que falar. Ontem, já deu para sentir, ainda que de forma ligeira, que o montenegrino não tem mesmo medo de ninguém.

45’
À procura a melhor condição física, o montenegrino jogou apenas os primeiros 45 minutos

2
Este foi o seu segundo jogo pelo Sporting, e, tal como os minutos de utilização, a sua influência também parece aumentar

10
Ontem, teve oportunidade de se cruzar, em campo, com Carlos Martins, o anterior dono da camisola dez – que agora é sua


Stojkovic

Foi praticamente um espectador ao longo dos primeiros 45’, excepção feita a um desvio para canto, após cruzamento-remate de Poli (42’), e a uma ou outra defesa de circunstância. No lance de Poli, o guardião leonino revelou elasticidade, mas sobretudo atenção ao desenrolar dos acontecimentos. Foi rendido, ao intervalo, por Rui Patrício.


Derlei

Passou um pouco ao lado do jogo, até porque nem sempre foi servido nas melhores condições. Porém, acabou por protagonizar uma das melhores oportunidades de golo do Sporting, surgindo bem posicionado na área, após excelente assistência de Romagnoli (56’). Demorou algum tempo a rematar, permitindo a defesa de Sorrentino.

Quando se enquadrar melhor neste Sporting, poderá formar uma dupla complicada com Liedson.


Izmailov

É claramente um dos reforços com maior empatia com os adeptos. Ontem, começou o jogo no banco, mas iniciou a segunda parte no onze – para alegria das bancadas. Logo aos 49’, em lance sobre a direita, deixou Bautista meio tonto com a sua versatilidade técnica, arrancando fortes aplausos da plateia. Contudo, foi perdendo protagonismo à medida que o tempo avançava, notando-se, porém, que não é um jogador para ficar estático no seu flanco. Está sempre em movimento, à procura da bola, e isso muitas vezes cria os desejados desequilíbrios ofensivos.


Gladstone

O ataque do Recreativo de Huelva não foi suficiente incómodo para colocar o internacional brasileiro à prova. Limitou-se a não complicar aquilo que é simples. E isso, hoje em dia, também é uma virtude. Tonel continua a ser o seu principal rival na luta pela titularidade.


Pupo

Já é uma redundância elogiar os atributos técnicos deste jovem brasileiro, contudo também começa a ser recorrente constatar que lhe falta subir mais uma etapa no respectivo processo de aprendizagem para reclamar um lugar no plantel. No próximo fim-de-semana, esgotam-se os testes – e, até agora, o médio ofensivo está longe de ter passado no exame.