Claques devem ser integradas
O combate à violência no futebol passa pela inclusão dos próprios adeptos, das claques, no debate da questão. A chave para a tolerância zero à violência foi deixada ontem por Steven Powell, director da federação de adeptos de futebol britânicos, orador na conferência internacional sobre o tema, que hoje termina em Lisboa.
Organizado pela Associação das Ligas Europeia de Futebol Profissional (EPFL), o encontro conta com os apoios do governo português e da Liga. Laurentino Dias, secretário de Estado do Desporto, concordou com Steven Powell e recordou a legalização das claques de futebol. “O processo está em vias de ficar concluído e em breve teremos 12 claques legalizadas”, frisou, concluindo que “não se pode avançar usando a repressão e as ameaças”.
Hermínio Loureiro, líder da Liga, sublinhou que este “é o grande debate sobre a questão da violência” e que desta conferência “sairão importantes normas para o futuro”.
No primeiro dia falaram ainda Thomas Weinmann (porta-voz dos representantes das claques da liga alemã), Fernando Sousa (FC Porto), Mário Patrício (Sporting), Paulo Silva (Benfica), Bryan Drew (director da Unidade da Polícia no Futebol britânico) e Frédéric Thiriez (presidente da Liga francesa).
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